
O Sudão apressou-se a rejeitar a competência legal do Tribunal Penal Internacional (TPI), depois d0 promotor, Luis Moreno Ocampo, ter acusado o presidente sudanês, Omar Hassan Ahmad al-Bashir, pelos crimes cometidos em Darfur.
O vice-presidente sudanês, Ali Osman Mohammed Taha justifica que "O Sudão não aceitou agregar-se ao TPI, por isso este não tem autoridade sobrde as suas instituições" ... "por isso, a decisão de pedir uma ordem de detenção internacional contra Bashir não tem legitimidade".
O TPI acusou o presidente sudanês de crimes de guerra, lesa-humanidade e genocídio em Darfur, onde mais de 300 mil pessoas morreram em cinco anos de conflito.
Bashir tornou-se o terceiro presidente em exercício a ser objecto de um processo judicial internacional.
Os confrontos em Darfur, região oeste do Sudão, fronteira com o Chade, já deixaram milhares de mortos e 2,5 milhões de deslocados em campos de refugiados dentro e fora do país, no que a ONU definiu como um dos piores desastres humanitários deste século.
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